quarta-feira, 23 de maio de 2012

“A herança mexicana na luta sandinista dos anos 20 na Nicarágua” DOSPITAL


O movimento de libertação da Nicarágua (1927-1934) tendo como “líder” Augusto C. Sandino.
"Em sua estadia no México este teve influencias na formar seu pensamento político em relação às influências estadunidenses na Nicarágua, como as discussões anarco-sindicalistas, no qual em Cerro Azul ao vislumbrar o nacionalismo contra os Estado Unidos, voltará à Nicarágua após seis anos de exílio.
Para entender melhor o contexto que influenciou Sandino, no qual as inúmeras tensões referente à maioria das companhias petroleiras norte-americanas que reagiram fortemente perante as leis de 1917, entre vários sindicatos petroleiros com influencia em sua maioria pela CGT, no qual Sandino esteve filiado, iniciando greves no reconhecimento de um acordo coletivo de trabalho e aumentos salariais, o epílogo da greve significou um sério retrocesso. O que lhe causou grande impacto foi às regulamentações legais das qualidades de trabalho e a ação sindical para serem respeitadas pelos empregadores.
1926- ao falar da subordinação dos povos latino ante o imperialismo americano, conotaram os nicaraguenses de “vendepátrias”. O conservador Chamorro conduziu um “golpe de estado” contra o governo liberal e, em 2 de maio explodiu uma revolta liberal, distinguida como a guerra Constitucionalista, para restaurar o governo destituído. Foi quando desembarcaram os marinesnorte-americanos para “proteger as vidas e interesses dos cidadãos americanos” na Nicarágua.
 Em 14 de maio, Sandino retornou ao seu país, por três motivos: casar-se com sua prima, dedicar-se ao comércio e lutar pelo seu país, trabalhou em uma mina, e junto com mineradores se alistou nas no exército constitucionalista. Em 1927, os liberais “assinaram” um acordo de paz com os EUA, aceitando a conservação das tropas que “assegurariam” a paz e o equilíbrio político. O “general” Sandino se negou a “baixar a guarda” e durante sete anos fez a mais persistente guerra contra as tropas intervencionistas estadunidenses.
O general exigia a retirada da dívida do governo com o dos Estados Unidos que eram beneficiados economicamente, a anulação dos tratados desde 1909, queria a conclamação do presidente: a União Centro-americana.
O interesse dos Estados Unidos pela Nicarágua era na construção da via “interoceânica” no Panamá, sua maior preocupação foi impedir que a Nicarágua pudesse conceder a outro país os direitos de construção de um novo canal por isso implantaram a “diplomacia do dólar” para controlar politicamente o país.
Sandino tentou demonstrar nas companhias norte-americanas, sua inutilidade da intervenção do governo dos Estados Unidos, evidenciando que os marines eram impossibilitados de proteger seus compatriotas.
A luta nacionalista e antiimperialista no México e Nicarágua apresentasse o mesmo objetivo, o de arquitetar o Estado Nacional, mas não podendo se realizar da mesma forma, por estarem em contextos diferentes.
“Proposta revolucionaria” de 1929- referia-se à legislação do trabalho, em uma série de medidas desde a jornada máxima de trabalho, leis, instrução primária dos trabalhadores nas empresas, igualdade salarial para a mulher, direito de organização e de greves e a criação de um Departamento Nacional do Trabalho.
A partir de 1930, a disputa militar estava radicalizado, se estabelecia o segundo objetivo, depois da luta antiimperialista, a reivindicação camponesa na preservação de suas propriedades e o usufruto das terras nacionais.
Nacionalismo: Sandino captou do México a atitude dos governantes na competência de enfrentar a intervenção estrangeira e respeitar a Constituição. Pois os governantes nicaraguenses se submeteram “interessadamente às diretrizes do governo norte-americano”.
O país vivia no atraso, Sandino para superar, introduziu os avanços sociais  reminiscentes à legislação trabalhista. Mas seu programa era em prol das reivindicações camponesas."

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