O autor afirma que à África um Continente fragmentado,
mais cosmopolita. Diante desta diversificação de formas e ideologias nesse sistema
é preciso encontrar fórmula que venha solucionar os problemas existentes neste
complexo.
Menciona que a dimensão histórica cultural, a dimensão
espacial e econômica e mais a dimensão social deve ser percebida integralmente,
jamais separada. Inicia explicando sobre as fronteiras que existe uma crise
entre a população a respeito das fronteiras dos Estados – Nações que ainda
carregam o legado colonial nas fronteiras simulada e injusta.
E esta conduta afeta muitos Estados e causam muitos
problemas internos. Sugere que é necessário querer esta mudança, aprendendo a
lidar com os problemas de hoje tentando alterar a sua própria história para o
bem de todos. Mas está tarefa não são tão fácil devidos os legados do passado
sobre as fronteiras. A organização é feita por uma forte política e
descentralização e fornece uma autonomia às regiões conquistada por armas. Mas
mesmo assim a noção de fronteira é muito dispersa para determinar a razão dos
conflitos territoriais.
Por vários séculos comércio negreiro foi conduzido por
muita violência e reestruturou África Ocidental. Grandes Impérios desapareceram
esmiuçados em políticas dispersas. Os novos Estados têm procurado consolidar
uma posição política de centralização e militarização. E nesta disputa que
geram muitos embates as populações buscam refúgios em construir um Estado forte
que garantam segurança.
Este passado colonial tem influenciado até os dias de
hoje que fracassam todos os Estados, na divisão da África Ocidental entre
França, Inglaterra, Portugal e Alemanha. Esta divisão antes do século XIX ainda
determina as fronteiras entre os Estados atuais do século XX e o que é pior
está registrado em suas memórias. Estes eventos ainda são mencionados na
conferência de Berlim corrigindo com novas interpretações que são relevantes
por que determinou á divisão da África.
As conquistas coloniais deram forma às fronteiras atuais
dos Estados da África Ocidental. A delimitação das fronteiras de cada colônia
tem sua própria história. Cada colônia com sua fatia do bolo têm seus
interesses defendidos da política de centralização da AOF. Este conjunto do
Império Colonial sobre a tutela da França a AOF tem um sistema federal dirigido
pelo Governo Geral que administra as colônias com medidas sobre a moeda, saúde,
educação e defesa.
Este é um dos sistemas integrado que deve ser levado em
conta. AOF tenta amenizar os conflitos existentes o seu objetivo é reduzir as
comunicações e intercâmbios entre os Franceses, Ingleses e portugueses. E os problemas
de fronteiras são minimizados por que são conduzidos pelo Governador Geral de
controlar os interesses divergentes das colônias. Do litoral em direção á
metrópole existe uma divisão e um desequilíbrio entre litoral valorizado e
interior abandonado. As fronteiras são manipuladas segundo os interesses das
potências coloniais trazendo prejuízo as populações divididas de um lado e
outro por novas barreiras alfandegárias, lingüísticas ou administrativas. Ao
que se refere à separação de populações que pertencem no passado ao mesmo conjunto
político.
As fronteiras coloniais exercem um papel regulador entre
a população nos gastos altos dos impostos ao que se refere ao recrutamento
militar. As potências têm respeitado as limitações das fronteiras confirmadas
nas convenções do século XIX e início XX. O domínio francês parece mais
integrado em função da AOF a partir de Dacar. AOF determinou fatores
importantes para construção do Estado – Nação no contexto das fronteiras
herdadas da colonização e reforçando a fragmentação da África Ocidental.
Fronteiras e construção do Estado – Nações estão divididas
entre dois objetivos os da “unidade” e da “construção do Estado-Nação”.
Analisando por esta perspectiva está caminhando contrário para um objetivo
comum. As unidades políticas reforçam nas constituições dos Estados-Nações que
consolidam as fronteiras coloniais. E como fronteiras se fecham em controles
excessivos e as divergências econômicas é um destes fatores. Sendo assim os
conflitos políticos é inevitável e a população local é quem sofre. E o pior as
suas capitais e a economia favorecem o exterior. E o desequilíbrios sociais e
políticos os fundamentos dos Estados-Nações no interior de suas fronteiras. O
autor Boubacar Barry menciona que a solução não está em modificar as fronteiras
e sim requer uma nova visão de fronteira em relação aos imperativos da
integração regional.
Para um desenvolvimento separado os Estados sentiram a
necessidade de reagruparem em escala sub-regional, regional ou continental para
fortalecer as trocas intra-africanas. As organizações se preocupam com os
desenvolvimentos, mas fogem em debates políticos de unidade. E os projetos de
integração regional são abortados porque não há interesse.
A África é o continente mais fragmentado no plano
político e econômico sendo assim está sujeita as adversidades. Mesmo assim
existe uma esperança do surgimento dos Estados porque a população não está
satisfeita com o interior das fronteiras. Existem opositores para este debate
nacional com medo do tribalismo que não apóiam os novos Estados. Na visão do autor do texto, é preciso que seja
realizada a integração regional e medidas políticas de descentralização
necessitam uma redefinição da cidadania na África em outras palavras
proporcionando o direito de livre circulação de homens de bens. Abrir
fronteiras e conceder a dupla nacionalidade visto que na África ainda existem
espaços que podem ser ocupados e reestruturados. Mas é preciso um líder
intelectual com influências políticas capaz de organizar e aplicar estes planos
de nacionalidade e Estados-Nações.
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